O cuidado de si como pratica de vida

“Nunca é cedo nem tarde demais para cuidar da própria alma”. Epicuro

No dia-a-dia, diante dos acontecimentos e das questões com as quais temos que lidar, somos atravessados por emoções que algumas vezes nem passam por nossa consciência. Porém, o fato de não nos ocuparmos com elas, ou mesmo não percebê-las, não significa que não possuam efeitos em nossa vida.

Ao longo de um dia, podemos sentir raiva, culpa, medo, alegriatumblr_lub3e13c2w1r2jpu8o1_500, angústia, e muitos outros sentimentos. Na maioria das vezes, só percebemos e tentamos lidar com aqueles que nos causam algum impacto. Envolvidos em pensamentos, deveres e preocupações, nomeamos de imediato o sentimento que nos atravessa e que nos causa desconforto, sem procurar lidar com ele ou mesmo buscar entendê-lo.

Compreensível, não fomos educados para isso. Não fomos educados para lidar com nós mesmos. Não aprendemos a nos conhecer, nos perceber e nos agenciar com nossas emoções. O ser humano evita o desprazer e, diante de um sentimento que gera desconforto ou que ele classifica como algo “ruim”, vem a tentativa de evitá-lo e imediatamente é colocado em segundo plano, ou tenta-se ignorá-lo.

A qualidade dos pensamentos muitas vezes determina nosso humor. A qualidade da vida emocional é fundamental para a saúde como um todo. Educação emocional é reconhecer e aprender a lidar com as emoções. Não se trata de controle e sim de contato, percepção. Cuidar de si significa ocupar-se consigo, estar atento, observar-se, perceber-se. Um aprendizado de si mesmo; exercícios constantes de autoconhecimento que nos levam a uma maior consciência sobre como estamos, como reagimos, e como sentimos. É mais leve lidar com aquilo que conhecemos.

Sentimos, reagimos e não refletimos. Não estabelecemos contato com as emoções que nos atravessam. Muitas vezes, os efeitos dessa dinâmica acabam ecoando em questões importantes para nossa vida, causando situações difíceis e conflituosas nos relacionamentos afetivos, familiares, sociais e na vida profissional, tanto como em nós mesmos, e em muitos casos se refletem na saúde física, adoecendo o corpo.

O cuidado de si se traduz em atos que buscam o autoconhecimento. Estar atento a si, voltar seu olhar para dentro, interessar-se por si, por suas falhas e limitações, e também por suas potencialidades, seus acertos, sua transformação.

Transformar-se a si mesmo significa desenvolver habilidades técnicas para se agenciar com as emoções de forma que, diante dos acontecimentos inerentes à vida, possamos produzir e criar outras possibilidades e aprender a nos disponibilizar para o que está por vir. Desenvolver mais assertividade nas relações. Trata-se de um processo de constituição e transformação.

Texto escrito por: Mary Scabora

Curso Intensivo: Gestão de Recursos Humanos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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Articuladora: Kellen Patrícia – Psicóloga Organizacional CRP 18/02484

Especialista em Psicologia Social, Organizacional e do Trabalho.

Depressão não é só Tristeza

A Depressão é uma doença que afeta como você se sente, pensa e se comporta. De acordo com o DSM-V, as características mais marcantes da Depressão Maior são o sentimento persistente de tristeza e a perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas, levando a vários problemas emocionais e físicos.

Causa prejuízo social, ocupacional e/ou educacional. É uma doença crônica que usualmente requer um tratamento de longo prazo.

Depressão é diferente de tristeza. A Depressão se caracteriza por, não só tristeza, mas também e principalmente por falta de sentido na vida, falta de esperança no futuro, ausência de prazer em atividade que antes eram prazerosas. Na depressão, a tristeza surge sem motivo algum. É muito comum relatos de pessoas deprimida dizerem frases como: “Eu não deveria estar deprimido, minha vida está ótima, não posso reclamar de nada!”. Pensamentos como esse acabam até mesmo piorando a depressão, pois o paciente não só se sente triste “sem motivo” como também se culpa por isso.

As Causas da depressão não são inteiramente conhecidas, mas sabemos que ela tem causas genéticas e ambientais. Dentre o primeiro grupo, podemos destacar estudos que mostram que irmãos gêmeos idênticos de pessoas com depressão tem uma chance de 50 a 70% de terem depressão também, em algum momento da vida. Já os Gêmeos não-idênticos, ou simplesmente irmãos, tem uma chance em torno de 20-30% de ter depressão alguma vez na vida, se o irmão for afetado. Em famílias sem histórico de depressão, a chance de familiar vir a apresentar depressão é de cerca de 5%.

Ou seja, com estes dados, sabemos que ter um irmão com depressão aumenta o risco em 400 – 600% de se ter um episódio depressivo. Se for irmão gêmeo idêntico, o aumento do risco é da ordem de 1000-1400%. Questionamentos que podem ser feitos a estes estudos geralmente são relativos à influência da família na causa da depressão. Por isso, são também feitos estudos com crianças adotadas, mostrando que estas tendem a manter uma porcentagem semelhante de incidência de depressão do que quando crescem com os pais biológicos.

Assim, fica bastante óbvio perceber que a depressão tem um forte componente genético, mas que este não é determinante (estima-se que este componente genético represente cerca de 40% da chance para desenvolver depressão unipolar e 70% para o transtorno bipolar).

Não se pode tratar uma pessoa com depressão como se ela fosse culpada por estar doente. Entretanto, assim como em qualquer outra doença, o papel do doente em sua própria recuperação é fundamental. É vital que o tratamento seja feito de forma correta, com medicações antidepressivas e com psicoterapia (que são os melhores tratamentos, segundo a literatura científica atual).

O tratamento da depressão ainda incluir orientações dietéticas, avaliação de exames laboratoriais e exercícios físicos, além de uma série de orientações para uma melhor qualidade de vida.

Quais os sintomas de Depressão?

No Transtorno Depressivo Maior, os seguintes critérios são elencados pelo DSM-V:
1. Humor deprimido ou irritado na maior parte do dia, praticamente todos os dias;
2. Anedonia: decréscimo no interesse ou no prazer pela maioria das atividades na maioria dos dias;
3. Mudança significativa no peso (5%) ou no apetite;
4. Alterações de sono: insônia ou hipersonia;
5. Mudança no padrão de atividade psicomotora: agitação ou retardo psicomotor;
6. Fadiga ou perda de energia;
7. Culpa/inutilidade: sentimentos de menos valia ou culpa excessiva ou inapropriada;
8. Concentração: diminuição da habilidade de se concentrar, ou aumento da indecisão;
9. Ideação suicida: Pensamentos sobre morte ou suicídio, ou planejamento de suicídio
10. Sintomas de ansiedade: Medos irracionais, preocupações desagradáveis, dificuldade para relaxar, tensão, medo de que algo ruim possa acontecer.

Fonte: Clínica Acácia

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