Síndrome do Pânico: Como a família pode ajudar?

Após várias consultas médicas e exames mostrando que o paciente não tem aparentemente nada, os familiares acham que tudo não passa de fraqueza ou de falta de força de vontade.

Além de sofrer com a própria doença, os pacientes que convivem com o pânico também sofrem com a incompreensão de familiares, amigos e a vergonha social. As pessoas costumam fazer um julgamento moral, classificando as crises como “frescura” e “fraqueza”.

Numa situação de crise evite dizer: “relaxe”, “deixe de bobagem”, “não seja fraco”, “você consegue”, “lute contra isso”. Sua atitude deve ser: Perguntar à pessoa como pode ajudá-la, ser paciente, procurar não entrar em pânico também. Por outro lado, deve-se ter cuidado para não criar uma situação de chantagem e dependência.

O que os familiares devem fazer é procurar ajuda para entender o transtorno do Pânico e aceitar que esta é uma doença que precisa de tratamento e de apoio. Assim como qualquer outra patologia, o paciente não escolheu desenvolvê-la. Geralmente, os indivíduos com Transtorno do Pânico têm menos crises quando estão acompanhadas por outras que as compreendem. A família deve dar o maior apoio e assistência, pois é de extrema importância para o andamento do tratamento, sendo assim, ela (FAMÍLIA) é parte fundamental para um bom e adequado resultado.

Dependendo da reação da família e/ou amigos, o paciente poderá desenvolver também sintomas depressivos. Algumas depressões podem estar associadas ao quadro Transtorno do Pânico. A crise de Pânico dura de 20 a 30 minutos em média, com diferenças individuais, gerando sensação eminente de morte.  Essa situação é assustadora. Aqui, o verdadeiro olho do furacão: Ao acreditar que pode morrer, o sujeito amplia consideravelmente seus sintomas e sinais. O ápice da crise gira em torno do décimo minuto.

TRATAMENTO

A psicoterapia é fundamental para que as causas orgânicas sejam encontradas e trabalhadas dentro do contexto de vida do paciente. Além das sessões de terapia, na maioria das vezes, a síndrome também requer o uso de medicações, sendo assim, caso o profissional de psicologia julgue necessário, o paciente é encaminhado para Psiquiatria.

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06 Estratégias que Diminuem a Ansiedade

Quando se trata de ansiedade duas coisas são certas: 1) os sintomas da ansiedade são desagradáveis. 2) todas as pessoas têm que enfrentar a ansiedade pelo menos de vez em quando.

Já que a ansiedade é inevitável, mas ninguém gosta dela, seguem 06 estratégias que vão te ajudar a enfrentá-la e a passar por ela com menos sofrimento.

01 Descatastrofização – por pior que seja o acontecimento, sempre há maneiras de lidar com ele. Todas as pessoas têm habilidades para superação, capacidade de readaptação e ferramentas de resolução de problemas. Dificilmente o seu problema é uma catástrofe. Então, não trate-ansiedadeo como uma. Quando a ansiedade aparecer enumere as possibilidades de solução, pense em como resolveu problemas parecidos de outras vezes. Ao invés de se deixar levar pela ansiedade relativize o acontecimento, encare o fato com racionalidade, sempre há uma solução.

02 Aumente seu autoconhecimento – conhecer seu corpo e suas emoções fará com que você reconheça uma crise de ansiedade bem no início, quando é mais fácil interrompê-la. Desligue o “piloto automático” do seu funcionamento fisiológico e emocional, assim você terá mais controle sobre seus sentimentos e poderá diminuir os sintomas da ansiedade. Se observe, faça um diário de suas emoções, faça psicoterapia.

03 Não antecipe problemas – se você parar e pensar nas suas preocupações verá que a maioria não chega a acontecer, fica apenas na esfera do sofrimento por antecedência. Existe uma forte relação entre ansiedade e antecipação de resultados negativos, se você conseguir controlar esses pensamentos diminuirá consideravelmente a ansiedade. Não sofra por antecedência.

04 Aprenda alguma técnica de relaxamento ou meditação – estas técnicas te ajudam a ter autocontrole e são capazes de reverter o processo fisiológico que causa e mantém a ansiedade. Aprenda a relaxar acessando o link técnica de relaxamento

05 Pratique atividade física regularmente – os neurotransmissores liberados durante a atividade física conseguem causar um estado geral de relaxamento e de te tornar mais resistente a ansiedade. Funciona como uma espécie de prevenção da ansiedade.

06 Tenha um hobby – o efeito é parecido com o da atividade física. Se concentrar em algo que você gosta e te faz parar de pensar nos problemas também te protegerá e diminuirá a ansiedade. E quando estiver ansioso, praticar o seu hobby pode ser uma boa forma de afastar os sintomas.

Texto de Rosimeire Oliveira (Psicóloga)

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

A principal característica do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é a preocupação excessiva. Todos nos preocupamos de alguma forma em algum ponto sobre algo das nossas vidas. No entanto, a preocupação sentida pelas pessoas que sofrem de TAG, está claramente fora de proporção em relação à probabilidade real ou impacto do evento temido. Os assunto sobre os quais a preocupação da pessoa se foca podem incluir a sua saúde, finanças, responsabilidades do trabalho, segurança dos filhos ou até mesmo estar atrasado para os compromissos. A preocupação é difícil de controlar e interfere com as tarefas em mãos. Independentemente do foco da preocupação, esse sentimento temeroso é sempre acompanhado por sintomas físicos, como dor devido à tensão muscular, dores de cabeça, micção frequente, dificuldade em engolir, “nó na garganta” ou resposta de sobressalto exagerada.

Você preocupa-se excessivamente com coisas que são improváveis ​​de acontecer, ou sente-se tenso e ansioso durante todo o dia sem motivo real? Todos nós ficamos ansiosos, às vezes, mas se as suas preocupações e os seus medos são tão constantes que interferem com a sua capacidade de levar a sua vida para a frente, não conseguindo relaxar, você pode estar a ser afetado pelo transtorno de ansiedade generalizada (TAG).

O que é?

Transtorno de ansiedade generalizada, é um transtorno de ansiedade comum que envolve nervosismo crónico, preocupação e tensão excessiva. Ao contrário de uma fobia, que o medo sentido está ligado a uma coisa ou situação específica, a ansiedade associada ao transtorno de ansiedade generalizada é difusa. Emerge um sentimento geral de medo ou inquietação que afeta a funcionalidade da vida. Essa ansiedade é menos intensa do que num ataque de pânico, mas muito mais duradoura, tornando a vida da pessoa muito difícil, dado que a pessoa fica num estado de hipervigilância.

Quando a pessoa sofre de transtorno de ansiedade generalizada, pode preocupar-se com as mesmas coisas que as outras. Questões de saúde, dinheiro, problemas familiares ou dificuldades no trabalho. Mas eleva essas preocupações para um nível estratosférico.Transtorno-de-Ansiedade-Generalizada

Exemplo: Um comentário descuidado de um colega de trabalho sobre a economia torna-se numa visão catastrófica eminente; um telefonema para um amigo que não é imediatamente atendido, gera-lhe a ansiedade extrema, transmitindo-lhe a ideia de que a relação está em apuros. Às vezes, apenas o pensamento de ter que esperar que o dia passe, produz ansiedade. Eventualmente encara as suas atividades com preocupação exagerada e tensão, mesmo quando há pouco ou nada que provoque essa preocupação.

Se você perceber que sua ansiedade é mais intensa do que a situação exige ou acredita que sua preocupação o protege de alguma maneira, o resultado final é o mesmo. Você não consegue desligar os seus pensamentos ansiosos. Eles continuam correndo na sua cabeça, numa repetição sem fim. A preocupação acompanha-o para todo lado, afetando o seu trabalho e relacionamento com os outros.

As seguintes afirmações são familiares?

  • “Eu não consigo fazer parar a minha mente … ela está-me deixando louco!”
  • “Está ficando tarde, ele já deveria estar aqui há 20 minutos! Oh meu Deus, ele deve ter tido um acidente! “
  • “Eu não consigo dormir, só sinto medo … e não sei porquê!”

SINAIS E SINTOMAS DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

Os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) flutuar. Nem todas as pessoas que têm transtorno de ansiedade generalizada possuem os mesmos sintomas. Mas a maioria das pessoas pode experimentar uma combinação de um número de sintomas, emocionais, comportamentais e físicos.

Sintomas emocionais de transtorno de ansiedade generalizada:

  • Preocupações constantes correndo na sua cabeça;
  • Sente-se como se a sua ansiedade fosse incontrolável, não há nada que você possa fazer para parar de preocupar-se;
  • Pensamentos intrusivos sobre coisas que fazem você sentir-se ansioso; tenta evitar pensar sobre eles, mas não consegue deixar de pensar;
  • Uma incapacidade de tolerar a incerteza; você tem uma necessidade enorme de saber o que vai acontecer no futuro;
  • Um sentimento generalizado de apreensão ou temor.

Sintomas comportamentais de transtorno de ansiedade generalizada:

  • Incapacidade de relaxar, desfrutar de momentos de quietude, ou ser você mesmo;
  • Dificuldade de concentração ou com foco nas coisas;
  • Dificuldade em expressar-se, porque sente-se oprimido;
  • Evita situações que fazem sentir-se ansioso.

Sintomas físicos do transtorno de ansiedade generalizada:

  • Sensações de tensão, rigidez muscular ou dores no corpo;
  • Tem problemas para adormecer ou manter o sono porque a sua mente fica muito ativa;
  • Sentimento de inquietação;
  • Problemas de estômago, náuseas, diarreia.

Maiores informações, consulte um(a) Psicólogo(a). – Contato (66) 9212-7491

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